20 de outubro de 2011

É tão difícil respeitar quem te permite falar e aliviar suas dores? O que você seria sem palavras?

Juro que não falaria sobre isso, mas ver e não fazer nada é sempre pior (ou não). Antes de tudo, é preciso dizer que não espero que mudem. Suas palavras desacreditadas mataram o que temos de mais importante: a esperança. Mas em vocês mesmos.
Se vocês mesmos não quiserem se salvar, ninguém mais fará isso, sinceramente. As brincadeiras sobre o egocentrismo são mais sinceras que pensamos. De todas as partes.

É apenas um recado. As palavras não são isso que vocês fazem delas. Claro que são livres e são de todos que ousam aprendê-las, e mais, se aventurar nelas. Mas personagens ganham vida ao passo que são lidos, são como filhos para quem os ama e respeita de verdade.
Se não há solução para um que você criou, perdão, não há solução para você mesmo. Não há maturidade suficiente aí dentro para resolver isso? Duvido.
Matar um personagem e tirar dele algo que resolveu dar é interessante às vezes, mas não assim. Não desse jeito. Não com essa intenção. (Morrer é natural, assassinar assim é maçante, não só um crime contra a vida)
Não sei se é porque amo as histórias demais a ponto de não entendê-los...
É só um pedido que não será atendido: parem de sufocar palavras. Elas não são isso. Elas são parte de algo muito maior, com um significado muito maior do que o curto espaço entre letras permite ver, são um amor muito maior.
Respeitar seu privilégio humano e quem permite você conseguir exprimir é um passo.
O dom de criar histórias já é magia. Usar ela contra si mesmo é o quê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário