Não consegui. Me pegaram. Ficaram de olho.
Achei um blog de alguém que foi embora. De alguém que conseguiu. Alguém que não sei quem é. Mas sei bem, muito bem, tão bem...
"Quando tudo entre nós terminou eu
achei que seria mais fácil. Voltar a sorrir sem medo de contrariar sua
melancolia. Voltar a praticar certa leveza que nosso relacionamento havia
roubado de mim em troca de tantos momentos ternos, mas tensos em certa medida. Quando tudo entre nós terminou, tive medo de amar de novo, por medo de
sofrer. Foi aí que vi o quanto de insegurança rondava meu coração, quando
perambulava entre duas cidades, duas vidas, destinos tão pouco amparados.
[...]Sinto que não vou precisar chorar ao ler ou ouvir: “- quando tudo
entre nós terminou”. Pra você deve ter sido bem mais fácil (embora sempre vá
defender o contrário). Você sempre gostou das letras de screamo com drama
escorrendo das veias."
Já era. Perdi as chaves.
22 de abril de 2012
8 de abril de 2012
"Eu vou ficar longe de casa e ninguém vai saber onde estou. [...] Algumas coisas ficam mais bonitas quando viram lembrança."
Por questão de princípios racionais da Filosofia, isso não estaria acontecendo.
Mas a não-contradição é irreal aqui dentro.
Porque eu estou e não estou.
Meu grito ecoou ouvidos e ninguém ouviu.
Participo de um não-lugar.
"Cansado de que?"; "De não fazer nada" é mais profundo do que imaginamos...
Identidade é irreal aqui dentro.
Porque eu sou e não sou eu.
Eu moro num lugar inabitável.
Eu sou uma ideia impossível.
E, por questão filosófica, eu me autodestruo.
Adeus.
Mas a não-contradição é irreal aqui dentro.
Porque eu estou e não estou.
Meu grito ecoou ouvidos e ninguém ouviu.
Participo de um não-lugar.
"Cansado de que?"; "De não fazer nada" é mais profundo do que imaginamos...
Identidade é irreal aqui dentro.
Porque eu sou e não sou eu.
Eu moro num lugar inabitável.
Eu sou uma ideia impossível.
E, por questão filosófica, eu me autodestruo.
Adeus.
7 de abril de 2012
5 de abril de 2012
2 de abril de 2012
Convencer.
Aqui escrevo a parte de mim que não tem sido real, mas precisa desesperadamente ser.
Não quero pose, só quero relatar para que eu possa voltar e ver. Escrevendo, quem sabe, ponho na cabeça.
Talvez o Outono se desregule, mas ainda está lá. A pressa às vezes é bem maior.
Mas deixa. Deixa as folhas caírem. Quem sabe dê tempo de nascer outras.
Calma, menina.
Que agora o tempo difícil vai durar, mas você precisa estar com a cabeça boa.
Vai descansar, mas fique em casa. Vai ver quem tu gosta, mas não saia do sofá. Vá falar com teus amigos, mas não encoste no telefone nem no teclado. Não... faça... contato.
Para de mentir, não precisa mais. E não se intrometa.
Você criou o monstro, mas ele cresce sozinho agora.
Deita, olha as estrelas fosforecerem, abraça o urso que ele deu e dorme pra esquecer e acordar ao som da mesma banda há anos, fazer as mesmas coisas, sentir a mesma preguiça, fazer o mesmo caminho e ser mais uma naquele colégio.
Toma teu banho, estuda pra terminar com isso logo. Fica mais tempo no teu quarto, que a sala está te fazendo indisciplina.
E deixa o Ismael se aproximar. Que é ele.
Tua perdição interna, mas tudo o que você precisa.
Ele sempre foi tudo.
Lembra?
Não quero pose, só quero relatar para que eu possa voltar e ver. Escrevendo, quem sabe, ponho na cabeça.
"Dois goles. Um café.
Depois, um dos dois apertou o pause.
Depois, um dos dois apertou o pause.
E eles nunca mais voltaram a se falar."
Calma, menina.Talvez o Outono se desregule, mas ainda está lá. A pressa às vezes é bem maior.
Mas deixa. Deixa as folhas caírem. Quem sabe dê tempo de nascer outras.
Calma, menina.
Que agora o tempo difícil vai durar, mas você precisa estar com a cabeça boa.
Vai descansar, mas fique em casa. Vai ver quem tu gosta, mas não saia do sofá. Vá falar com teus amigos, mas não encoste no telefone nem no teclado. Não... faça... contato.
Para de mentir, não precisa mais. E não se intrometa.
Você criou o monstro, mas ele cresce sozinho agora.
Deita, olha as estrelas fosforecerem, abraça o urso que ele deu e dorme pra esquecer e acordar ao som da mesma banda há anos, fazer as mesmas coisas, sentir a mesma preguiça, fazer o mesmo caminho e ser mais uma naquele colégio.
Toma teu banho, estuda pra terminar com isso logo. Fica mais tempo no teu quarto, que a sala está te fazendo indisciplina.
E deixa o Ismael se aproximar. Que é ele.
Tua perdição interna, mas tudo o que você precisa.
Ele sempre foi tudo.
Lembra?
“'Há dias em que você simplesmente não está', ela falou antes de fechar os olhos."
(Eu não estou desde que o pause foi apertado. Desde que Walter é Werther. Desde que ela morreu. Desde que Newton sou eu também. Desde...)
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