13 de agosto de 2011

Minha mãe disse que de todos, quem mais vai sentir sou eu.

Nosso filme diz que "nossas digitais não se apagam das vidas que tocamos". 

Por todo esse tempo eu fui egoísta. Eu achava que tudo seria meu pra sempre, que se entrou na minha vida, era pra ficar. Eu perdi uma vez; eu fui embora. E sei que não aprendi.
Agora veio tudo de uma vez: ele foi embora por culpa dela. Ela, por culpa dele. E agora que perdi mais um hoje, acho que aprendi a perder. Acho que já entendi que viver é um eterno morrer. Partidas doem tanto porque arrancam um pedaço de você para o outro levar.

Foi por você, há três meses, que eu rezei pela primeira vez esse ano. Pra pedir pra qualquer força que pudesse me escutar pra adiar o que vi hoje. E acho que concordo com minha mãe. Porque eu acendi uma vela. Por todas as promessas não cumpridas. Pela viela que viu uma amizade desenvolver e uma rua comprida que nos levou pra escola e te viu comigo todos os dias. Por um par de óculos escuros que tentou esconder um adeus ardido.

A música da minha banda favorita que tanto inspirou você no meu quarto agora é sua...
"Eu só espero que você saiba 
que se você disser adeus hoje
eu pediria que você fosse sincera
pois a parte mais difícil disso
é deixar você"

Erika, de todas as vezes que voltei sem meus amigos pra casa, essa foi a que voltei mais sozinha.

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