22 de fevereiro de 2012

sopro de tempo I

O tempo todo tudo parece uma eternidade.
Em mim o tempo é tão violento, é tanto sentimento se contradizendo, passa não só devagar como sofrido.
E todo tempo é passagem...
Uma navalha nunca gasta para nos rasgar veias.
Viver uma eterna sangria (em perdão de quê?),
daquelas que a gente não sabe controlar como se viver fosse um eterno empapar de curativos um eterno aprender a dar pontos uma eterna morte escarlate


Um
fôlego

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário